quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Gravações "Light & Shade" 3° dia

Zúli testando o dobro.


Dobro é uma marca registrada da Gibson Guitar Corporation, usado para um desenho específico de guitarra ressonadora, uma guitarra com cordas de aço e com cones metálicos dentro de sua caixa de ressonância. Muitas vezes, o nome Dobro é utilizado para designar qualquer guitarra ressonadora, mesmo as que não sejam da marca Gibson. É o caso do Fender da foto aí de cima, capitaneada para algumas experiências na tarde dessa quinta-feira (05) pelo Zúli. Seu som é mais metálico se assemelha muito ao de uma viola ou de uma craviola. Muito utilizado em bandas de Blues, Folk, Country e Acustic Rock, sempre que ouço esse  instrumento lembro de caras como Ben Keith, sideman de Neil Young que entendia do cortado quando o assunto era dobro.


Divulgação Fender

O dobro emprestado a JOH pelo brother Rodrigo Ardais (Red House) foi testado em canções como "One More Ride" e "Back To Town". Os primeiro takes foram promissores. Guilherme também deu uma sacada no instrumento e curtiu.

O terceiro dia de gravações foi dedicado a experimentos, audições, pesquisas de timbres, assim como, também trabalhamos num novo som. A 14° faixa autoral. Contei a origem de "Jack & Rose" no post do 2° dia de gravações. Estava  com dificuldades de encaixar a melodia do Guilherme na letra (uma ideia original do Zúli). Liguei pro Cassuli lá pelas 14h30min e passei o meu esboço de letra por e-mail. "Tudo contigo!", disse pra ele ao explicar as coordenadas do caminho sugerido para encaixar o lance. Cheguei no estúdio lá pelas 17h. Ele 'tava na sala da frente terminando sua parte. Concluiu lá pelas 18h15min. Sentamos no estúdio (eu, Cassuli e Zúli), colocamos a gravação do esboço do som pra tocar e começamos a sacar se a coisa havia conjuminado.

Cassuli e seu 'baixolão" acústico

Resultado: ficou tri bom! O som virou uma espécie de irmão mais "mau humorado" de "Back to Town". Uma  mistura de folk e country com uma melodia pop. A música que deve concluir o LP, traz na sua letra uma breve retrospectiva das canções [temas] que compõem o conjunto da obra, com uma adição: a história de uma ator que se apaixona pela atriz (e colega) de espetáculo. Leia a primeira versão da letra clicando aqui.

Mais sobre o som, como sempre, em breve aqui no blog. Enquanto isso, segue a versão guia, sujinha (ou limpininha) de A Flame That Still Burns, só voz, piano e voz.

Jack of Hearts = A flame that still burns (Grings/Ardais).mp3 [take1-voz/piano/baixo] (04.01.12)

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